
naufrago noutra jangada
dentro de mim rasgada
dor, lágrima, rio, mar, enseada!...
não a vejo, não oiço,
mas sinto-a em mil
multiplicada...
ondulando no meu sangue
e na carne esquartejada...
trespassa-me como uma espada
sinto-a assim... despedaçada
sinfonia por mim escutada
pranto, grito, flor, chuva!...
chuva negra
e de todas as outras cores
- do negro -
já por mim derramada...
chuva negra
e de todas as outras cores
- do negro -
já por mim derramada...
4 comentários:
Lirismo dramático...a negro na subtileza...e o perfume inconfudível de uma gentil senhora...
Doce beijo
A dor...imaculada...entre os perdidos e achados, estou perdida, não me acho...naufrago numa jangada, levando gravada essa dor comigo...grito ao vento, perco-me no tempo com castigos de pecados não cometidos!!!
Vem a chuva...cai sobre mim...imploro que me lave e me limpe a dor da alma...alma negra que me rasga o peito e se refugia no gozo da minha dor...tento acalmar nas fúrias do meu querer...mas por mim é derramada a solidão do meu sofrer!!
Minha Querida Pétala, adorei mais uma vez ler-te, embora triste, é um post delicioso de se ler.
Beijinho Terno : )
tonhó!?!
Hum...
Chuva que jorra sentimentos ... em ti... de ti
Poema belo em lágrimas de chuma jorrado por ti
Beijo abraçando-te com muita ternura
(*)
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